sábado, 14 de agosto de 2010

Dança da Espada

Existem várias lendas para a origem da Raks Al Saif ou Dança da Espada. Uma delas diz que é uma dança em homenagem à deusa Neit, uma Deusa Guerreira. Ela simbolizava a destruição dos inimigos e a abertura dos caminhos. Uma outra, diz que na antigüidade as mulheres roubavam as espadas dos guardiões do rei para dançar, com o intuito de mostrar que a espada era muito mais útil na dança do que parada em suas cinturas ou fazendo mortos e feridos. Dançar com a espada permite equilíbrio e domínio interior das forças densas e agressivas. Uma terceira lenda conta que na época, quando um rei achava que tinha muitos escravos, dava a cada um uma espada para equilibrar na cabeça e dançar com ela. Assim, deveriam provar que tinham muitas habilidades. Do contrário, o rei mandaria matá-lo.

Outra história remete à época de guerra entre turcos e gregos. Os otomanos teriam contratado algumas bailarinas para levarem vinho e dançarem para os soldados inimigos. Quando estivessem embriagados, elas deviam pegar suas espadas e outras armas para dançar, facilitando o ataque. Uma outra lenda, diz que grupos de beduínos atacavam viajantes que passassem perto de seus territórios, no deserto, durante a noite, para roubar as mercadorias que transportavam. Os mercadores eram mortos e as mulheres beduínas ficavam com suas espadas. Para comemorar a vitória da tribo, elas dançavam exibindo-as como troféus.

O certo é que, a apresentação da bailarina com a espada, exige equilíbrio e habilidade em conjunto com os movimentos realizados graciosamente. Ela deve colocar a espada na cabeça, no peito e na cintura com muita suavidade. É importante também escolher a música certa, que deve transmitir um certo mistério. Jamais se dançaria um solo de Derbake com a espada.

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