quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Meleah-Laff

Meleah é um tipo de véu oriental que ganhou popularidade no Egito nas décadas de 30 e 40, sendo única e exclusivamente deste país. É um lenço enrolado, porque nesta dança as mulheres se envolvem em lenços pretos, de tamanho grande e tecido grosso, que pode ser ou não bordado.

Seu maior atrativo era que, apesar de esconder o corpo, por ser escuro e pesado era ao mesmo tempo revelador, pois o tecido era enrolado bem apertado ao redor do corpo.

Meleah-Laff era dançada pelas meninas do Cairo, sendo muito comum que a bailarina fosse extremamente carismática, muito charmosa e bastante exagerada nos gestos. São gestos bem típicos das mulheres baladis do Egito. Hoje em dia é normal que você veja uma bailarina representando esse personagem e entrar para dançar mascando chicletes e falando em árabe no meio da música, por exemplo.

Apesar de ter origem nos trajes humildes dos vilarejos, por ser inspirado nos xales usados pelos gregos de Alexandria, a melea tornou-se item muito popular da moda egípcia.

A borrka é um tradicional acompanhamento desse traje, que nada mais é, que um véu tricotado para o rosto, com amplos buracos que acrescentam mistério ao rosto, em vez de cobrir, no sentido tradicional do Islã.

Apesar de dançar profissionalmente não ser considerado "certo", as mulheres encontravam uma maneira de realçar suas danças nas ocasiões festivas e comemorações. Começavam a dançar lentamente com a Melea-Laff, usando o gesto de se enrolar como parte da dança. O véu enrolado apertado e justo ao corpo mostrava as curvas do quadril e da cintura. Assim, o véu era utilizado para criar um tipo de dança provocante, ainda que totalmente coberta.

A dança com Meleah representa a dança misteriosa mais usada para o flerte.

Uma dançarina que usava a dança de Melea como um dos itens mais populares de seus shows era Fifi Abdo, pois relembrava uma época agradável da história recente do Egito, quando a economia estava em alta e as mulheres viviam uma liberdade diferente e a possibilidade do flerte que veio através dessa moda com o véu.

Para dançar Meleah-Laff, é preciso que você saiba enrolar o véu de maneira correta no corpo, manuseá-lo e ter muito charme e muita graça!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Dança com Jarro

Raks Al Brik ou Dança do Jarro é realizada apenas por mulheres. A vida em regiões desérticas e a forte repressão sexual, estimularam a mente de cantadores e músicos. Alguns compunham versos e rimas de amor para cantar a beleza das moças que iam buscar água na fonte. Seus rostos ficavam quase sempre cobertos, assim como todo o corpo; porém, ao se aproximar da água era preciso arregaçar as mangas ou subir um pouco a saia para não molhar os trajes. Era o delírio dos rapazes que poderiam apreciar tudo o que ficava escondido.

Essa tradição é tão antiga que se perde no próprio tempo. As mulheres, para carregarem os pesados jarros cheios de água, colocavam tecidos sobre a cabeça e andavam equilibrando os potes. Muitos desses jarros eram feitos de barro, se caíssem poderiam se quebrar; isso daria muita confusão para uma escrava. Dessa habilidade de equilibrar um jarro sobre a cabeça, nasceu um tipo de dança comum no Norte da África. Muitos senhores de escravas ofereciam para seus hóspedes, exóticas apresentações na hora de servir o vinho. As coreografias eram marcadas por giros e movimentos rápidos dos pés, sem que uma gota sequer do conteúdo dos jarros caísse no chão. Ao final da apresentação, o líquido era despejado em taças de metal para ser bebido pelos convidados.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Dança da Serpente

A Dança da Serpente está ligada ao simbolismo do bem e do mal, o contraste entre o consciente e o inconsciente. Na dança o profano e o sagrado são contemplados pela sua beleza. Ela representa a força e o poder de domar as dificuldades da vida e manter o equilíbrio. O encanto das dançarinas serpentes revela a luz aos outros, sem se perderem na sedução do poder.

Por ser um animal considerado sagrado e símbolo da sabedoria, antigamente as sacerdotisas dançavam com uma serpente de metal (muitas vezes de ouro). Atualmente vê-se algumas bailarinas dançando com cobra de verdade, mas isto deve ser visto apenas como um show de variedades, já que nem nos primórdios da dança o animal era utilizado.

Justamente por ser considerada sagrada, a serpente era apenas representada por adornos utilizados pelas bailarinas e pelo movimento de seu corpo.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Dança do Jarro

Raks Al Brik ou Dança do Jarro é realizada apenas por mulheres. A vida em regiões desérticas e a forte repressão sexual, estimularam a mente de cantadores e músicos. Alguns compunham versos e rimas de amor para cantar a beleza das moças que iam buscar água na fonte. Seus rostos ficavam quase sempre cobertos, assim como todo o corpo; porém, ao se aproximar da água era preciso arregaçar as mangas ou subir um pouco a saia para não molhar os trajes. Era o delírio dos rapazes que poderiam apreciar tudo o que ficava escondido.

Essa tradição é tão antiga que se perde no próprio tempo. As mulheres, para carregarem os pesados jarros cheios de água, colocavam tecidos sobre a cabeça e andavam equilibrando os potes. Muitos desses jarros eram feitos de barro, se caíssem poderiam se quebrar; isso daria muita confusão para uma escrava. Dessa habilidade de equilibrar um jarro sobre a cabeça, nasceu um tipo de dança comum no Norte da África. Muitos senhores de escravas ofereciam para seus hóspedes, exóticas apresentações na hora de servir o vinho. As coreografias eram marcadas por giros e movimentos rápidos dos pés, sem que uma gota sequer do conteúdo dos jarros caísse no chão. Ao final da apresentação, o líquido era despejado em taças de metal para ser bebido pelos convidados.

sábado, 21 de agosto de 2010

Dança do Bastão

Há uma dança masculina originária de El Saaid, região do Alto Egito, chamada Tahtib. Nela são usados longos bastões chamados Shoumas. Estes bastões eram usados pelos homens para caminhar e para se defender.

Note que Saaid também é o nome do ritmo originário desta região. As mulheres costumam apresentar-se utilizando um bastão leve ou uma bengala, imitando-os, porém com movimentos mais femininos. Elas apresentam-se ao som do ritmo Saaid original, que é o mais comum e o mais usado. Porém pode ser dançado também com Maksoum, Malfouf ou até mesmo o Baladi.

Durante a dança, a mulher apresenta toda a sua habilidade, equilíbrio e charme. Costuma-se chamar esta dança feminina de Raks El Assaya (Dança da Bengala). A Raks El Assaya foi introduzida nos grandes espetáculos de dança do ventre pelo coreógrafo Mahmoud Reda. Fifi Abdo teria sido a primeira grande dançarina a apresentar performances com a bengala. Porém ela se apresentava com roupas masculinas.

A roupa típica da dança da bengala é um vestido com um lenço no quadril e um adereço qualquer na cabeça, um lencinho, etc. Não se deve, nunca, dançar somente com duas peças (sutiã e cinturão) a dança da bengala. A roupa pode até ter uma "barrigueira", vestidos com buracos, enfim, mas nunca só com a roupa de dança do ventre comum (duas peças).

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Dança com Pandeiro

Tradicionalmente, a mulher sempre foi boa no toque do pandeiro. Na maioria das vezes, ela tocava para outras mulheres dançarem. Porém, com a influência cigana, passou a tocá-lo também durante a dança.

Ligado a ritmos folclóricos, esse instrumento está relacionado com o mais autêntico espírito oriental, por isso o traje de quem o toca deve ser o vestido. Com o som forte do pandeiro, a bailarina deve marcar o ritmo com precisão e graça.

Era sempre feita com o sentido da comemoração, da alegria e da festa. Assim como os snujs, acompanha-se seu som com o ritmo da música. A melodia ideal é a que tem bastante toques de pandeiro.

O pandeiro árabe tem um som mais forte.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Dança com Snujs

Pequenos címbalos de metal, instrumentos de percussão para acompanhamento rítmico, que a bailarina usa entre os dedos nas apresentações. São em número de 4, sendo um par em cada mão.

Dizem que os snujs eram usados pelas sacerdotisas para energizar, trazer vibrações positivas e retirar os maus fluidos do ambiente.

Conhecer e aprender a diferenciar o ritmo árabe é essencial para conseguir tocar snujs. É preciso desenvolver um ouvido musical, as noções de ritmo e contagem de tempo. Um mesmo ritmo pode ficar mais lento ou mais rápido, conforme a música que estiver sendo executada. Se ainda não houver domínio sobre a parte musical, fatalmente a bailarina se atrapalhará quando o ritmo da música se alterar. Ela corre o risco, inclusive, de errar também na sua movimentação corporal.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Dança com Véu

Não se sabe ao certo como surgiu a dança com véu. Dizem que ela tem suas raízes na dança dos sete véus. O véu atualmente é um dos símbolos mais comuns da dança do ventre e são muitos os passos que o utilizam. Alguns são usados especialmente para emoldurar o rosto ou o corpo da bailarina, assim envolvendo-a em mistério e magia. Por ser transparente, tem o encanto de mostrar sem revelar.

A dança com lenço sugere uma brincadeira com as peças do vestuário usadas no dia a dia. O lenço pode ser usado na cabeça por diferentes motivos: o mais conhecido no ocidente é a obrigação muçulmana de usa-lo por motivos religiosos; porém, as beduínas e tuaregs o utilizam para proteger sua pele e seus cabelos dos rigores do deserto.

Os véus foram incorporados às apresentações de dança do ventre como forma de enriquecer o espetáculo com seus movimentos suaves, mas acredita-se que seu uso é moderno e tem poucas ligações com o folclore tradicional.

As coreografias com véus em grupo são de grande efeito em um espetáculo de dança. São inúmeros os movimentos, podendo executá-los com véus duplos, onde alcançará uma belíssima performance.

Hoje em dia é cada vez mais comum o uso do véu de seda toile; este possui uma leveza e caimento sem igual, engrandecendo a beleza de sua dança.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Dança do Candelabro

Raks Al Shamadan. Este tipo de dança existe a muitos anos e fazia parte das celebrações de casamento e nascimento de crianças. É tradicionalmente apresentada na maioria dos casamentos egípcios, onde a bailarina conduz o cortejo do casamento levando um candelabro, específico para a dança, na cabeça. Desta maneira, ela procura iluminar o caminho do casal de noivos, como uma forma de trazer felicidade para eles.

Hoje em dia, é comum que a bailarina apresente a dança do candelabro no começo de seus shows. Este pode ser de 7, 9, 13 ou até mesmo de 17 velas, a critério de cada uma.

É de costume que a roupa seja toda preta ou toda branca, mas não há problema nenhum em dançar com roupas de outras cores também. O ideal é que a roupa seja composta e adequada para este tipo de dança que é considerada sagrada, por celebrar casamentos e nascimentos de crianças.

As velas, na maioria das vezes, são brancas, porém há quem goste de velas coloridas e acreditam em seus significados. Vermelho é o amor passional, sexo e fecundidade. Lilás é transmutação, amarelo é saúde, verde é dinheiro, branco é pureza, azul é carinho e rosa é afeto.

Muitas bailarinas gostam de dançar com véu por baixo do candelabro ou preso na roupa; este combina sempre com a cor das velas. Outras gostam de dançar com o chadô, dando um certo mistério à sua dança.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Dança do Punhal

Hoje em dia o punhal é considerado uma derivação da espada, não tendo um significado padrão. Seu traje é comum e o ritmo mais usado é o Wahd Wo Noss. Porém, a história antiga nos revela que essa dança era uma reverência à deusa Selkis, a Rainha dos Escorpiões e representava a morte, a transformação e o sexo.

Na Arábia e no Marrocos é tradição. Esta dança era usada nos bordéis da Turquia e há quem fale que quando a bailarina dança com a lâmina para dentro quer dizer que ela está acompanhada e quando dança com a lâmina para fora, quer dizer que "está livre".

Existem crenças a respeito dos significados de cada gesto que a bailarina faz com o punhal durante sua dança. Vejamos alguns deles:

Colocá-lo na testa na horizontal significa magia; colocá-lo na testa com a ponta para baixo, significa morte; dentro do sutiã significa sexo; entre as mãos significa boas vindas, alegria; colocá-lo entre os dentes significa sedução. Rodar com ele na testa, significa destreza, habilidade; deitá-lo sobre os seios, quer dizer que está apaixonada; pagá-lo com a ponta dos dedos e rodá-lo é o sucesso da bailarina. Passá-lo pelo corpo, significa querer seduzir alguém e dançar batendo-o na bainha quer dizer que está chamando.

Sabe-se que era na verdade uma arma para defesa em situações que colocassem em risco a vida. Por isso, ficou bastante associada aos ciganos e às mulheres que dançavam na rua em troca de dinheiro.

As músicas são umas das mais fortes da dança do ventre. As turcas são ideais.

sábado, 14 de agosto de 2010

Dança da Espada

Existem várias lendas para a origem da Raks Al Saif ou Dança da Espada. Uma delas diz que é uma dança em homenagem à deusa Neit, uma Deusa Guerreira. Ela simbolizava a destruição dos inimigos e a abertura dos caminhos. Uma outra, diz que na antigüidade as mulheres roubavam as espadas dos guardiões do rei para dançar, com o intuito de mostrar que a espada era muito mais útil na dança do que parada em suas cinturas ou fazendo mortos e feridos. Dançar com a espada permite equilíbrio e domínio interior das forças densas e agressivas. Uma terceira lenda conta que na época, quando um rei achava que tinha muitos escravos, dava a cada um uma espada para equilibrar na cabeça e dançar com ela. Assim, deveriam provar que tinham muitas habilidades. Do contrário, o rei mandaria matá-lo.

Outra história remete à época de guerra entre turcos e gregos. Os otomanos teriam contratado algumas bailarinas para levarem vinho e dançarem para os soldados inimigos. Quando estivessem embriagados, elas deviam pegar suas espadas e outras armas para dançar, facilitando o ataque. Uma outra lenda, diz que grupos de beduínos atacavam viajantes que passassem perto de seus territórios, no deserto, durante a noite, para roubar as mercadorias que transportavam. Os mercadores eram mortos e as mulheres beduínas ficavam com suas espadas. Para comemorar a vitória da tribo, elas dançavam exibindo-as como troféus.

O certo é que, a apresentação da bailarina com a espada, exige equilíbrio e habilidade em conjunto com os movimentos realizados graciosamente. Ela deve colocar a espada na cabeça, no peito e na cintura com muita suavidade. É importante também escolher a música certa, que deve transmitir um certo mistério. Jamais se dançaria um solo de Derbake com a espada.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Dança do Ventre no Egito Hoje

1) Parece incrível, mas mesmo sabendo o quanto é admirada no restante do mundo, os egípcios mais ortodoxos, abominam a dança do ventre profissional em seu país. Se a bailarina não é famosa, provavelmente irá carregar um estigma pesado consigo, até chegar lá. As danças só acontecem, em pontos turísticos (grandes hotéis cinco estrelas e barcos que transitam pelo Nilo).

2) Toda mulher egípcia dança por natureza. Está no sangue. Tem uma graça peculiar e charmosa. Mas não se apresentam em público, fora de festas particulares. Os hábitos não permitem que uma mulher casada se apresente, mostrando o corpo para o grande público. Mesmo assim, não deixam de admirar grandes bailarinas e aplaudem com gosto uma bela apresentação. Somente os maridos podem ver suas esposas por baixo dos véus. Algumas só têm os olhos de fora. Você só vê panos por todos os lados. Aí você vai perguntar, "como existem mulheres que não usam o véu?". Ocorre que muitas mulheres no Egito já aboliram o véu e aderiram a prática das vestimentas européias. A grande maioria no entanto, mantém as tradições muçulmanas. No caso acima, trata-se da mulher de um dos músicos que tocaram na orquestra. Dançou e deu um show na platéia, enquanto outro show acontecia no palco. É claro que não recebia olhar de aprovação de muitas que estavam assistindo.

3) A bailarina do momento no Egito é "Dina". Faz grandes shows com orquestra de 25 músicos no palco. Possui movimentos precisos e de grande impacto. Tem um show preparado e bem marcado, com grandes músicas onde ela executa cada movimento, dentro de cada toque da orquestra. Não se pode negar que "é um show". Causa furor na platéia. Seus trajes são um escândalo, até para nós ocidentais. Segundo os egípcios, é a única que permitem que use trajes sumários ao dançar, pois eles a consideram uma deusa. Dentro deste conceito, ela usa e abusa de seus atributos, levando a platéia ao delírio com seus grandes encerramentos e giros finais.

4) Em sua grande maioria, os egípcios preferem bailarinas antigas. O estilo clássico é a preferência nacional. Souher Zaki é uma rainha, reverenciada em todo o país. Mesmo os grandes professores a respeitam como uma imortal.

5) Adoram Tahia Carioca (já falecida), já Fifi Abdo é uma figura polêmica, alguns adoram, outros odeiam. Todos os motoristas de táxi e vendedores das lojas falam delas. Acham que no caso de Dina, existe um apelo sexual muito forte. Muitos não gostam deste estilo moderno (até demais...). Mencionam que a religião não permite algo assim. Mas todo mundo lá, já foi assistir...

6) Repórteres de revistas e TVs do mundo todo estiveram no Cairo, entrevistando professoras, alunas e participantes sobre o Festival de Dança. Nosso pessoal, chegou a dar diversas entrevistas. Havia uma atenção muito grande por parte da mídia, quando dançavam bailarinas brasileiras. O grupo de quase 60 pessoas realmente ficou muito conhecido por sua beleza e exuberância. Por onde passava, causava espanto. Existia um encanto especial, que não passou despercebido pelos repórteres.

7) Existem barcos que cruzam o Nilo todas as noites. Neles há apresentações de bailarinas. Não são grandes apresentações, apenas um entretenimento enquanto o pessoal faz seu jantar no cruzeiro, que geralmente dura duas horas. Ocorre também, um show com um dervixe e um conjunto com um cantor e três ou quatro músicos. Nada excepcional, mesmo para os mais leigos. Vale mesmo o passeio e a brisa da noite vislumbrando o Cairo a noite... que é maravilhoso e inesquecível.

8) Não poderia deixar de mencionar sobre o padrão ou modelo de beleza do Egito. A mulher "mais cheinha" faz muito sucesso por lá. A maioria das bailarinas egípcias, e também as européias, não encontram-se no peso ideal, normalmente exigidos pelos padrões Latinos e Americanos.O conceito de beleza é outro, completamente diferente dos nossos. Outro fator interessante: as brasileiras são muito mais vaidosas e principalmente, cuidadosas com sua aparência. Se produzem mais, e são impecáveis visualmente.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Evolução Técnica da Dança do Ventre


Tecnicamente, os movimentos são marcados pelas ondulações abdominais, de quadril e tronco isoladas ou combinadas, ondulações de braços e mãos, tremidos (shimmies) e batidas de quadril , entre outros. Segundo a pesquisadora norte-americana Morroco, as ondulações abdominais consistem na imitação das contrações do parto: tribos do interior do Marrocos realizam ainda hoje, rituais de nascimento, em que as mulheres se reúnem em torno da parturiente com as mãos unidas, e cantando, realizam as ondulações abdominais a fim de estimular e apoiar a futura mãe a ter um parto saudável, sendo que a futura mãe fica de pé, e realiza também os movimentos das ondulações com a coluna. Estas mulheres são assim treinadas desde pequenas, através de danças muito semelhantes à Dança do Ventre.

Ao longo dos anos, sofreu modificações diversas, inclusive com a inclusão dos movimentos do ballet clássico russo em 1930.

Dentre os estilos mais estudados estão os estilos das escolas:

Egípcia: manifestações sutis de quadril, domínio de tremidos, deslocamentos simplificados adaptados do Ballet Clássico, movimentos de braços e mãos simplificados;

Norte-americana: manifestações mais intensas de quadril, deslocamentos amplamente elaborados, movimentos do Jazz, utilização de véus em profusão, movimentos de mãos e braços mais bem explorados;

Libanesa: com shimmies mais amplos e informais, seguidos de deslocamentos muito simplificados.

No Brasil a prática revela uma tendência de copiar os detalhes de cada cultura, para fins de estudo e aumento de repertório. O estilo brasileiro tem se revelado ousado, comunicativo, bem-humorado, rico e claro no repertório de movimentos, assim como na Argentina, onde a dança do ventre é muito apreciada, estudada e praticada.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Baila bailarina

Baila bailarina,
Dança mulher, feito menina
Por que a vida é uma intensa dança
E esta é tua sina, viver, dançar

Não deixe apenas que a música
Guie teu destino
Mas faça do seu destino sua alma
Sinta correr em suas veias, a música que nutre, que conduz, que acalma

E sagrada seja sua dança, sua vida
Pinte no quadro da sua jornada
Uma obra que de inacabada
Jamais termina, nunca finda
Pois dançar a sua dança
É viver, eternamente, intensamente
Sagrada!!!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Fluir na Dança e Mudar de Vida

Quando chegamos nas aulas de dança do ventre o fazemos timidamente, com dificuldade para realizar movimentos alheios ao nosso cotidiano. À medida que transcorre o tempo e vamos nos familiarizando com esse mundo novo que se abre diante dos nossos sentidos, boas novidades começam a aparecer: mais controle sobre o corpo, maior delicadeza e fluidez dos movimentos, desejo de se vestir a caráter e escutar música oriental, menos tensão no corpo, expressão mais sossegada e, principalmente, um desejo imenso de continuar dançando. A que se deve isso?

Para responder, partimos do pressuposto de que nossa identidade, longe de ser aquilo que mantém as pessoas como sendo idênticas a si mesmas, é uma série de histórias que contamos sobre nós mesmos/as, organizando-as de forma coerente. Essas histórias vão mudando na medida em que vivemos: em diversos momentos reinterpretamos nosso passado, nos contamos histórias diferentes sobre nós, e isso é sinal de que mudamos (Echeverría, 1994; Íñiguez, 2002). Já aconteceu com todo mundo o fato de assistir um filme ou ler um livro pela segunda vez, e entendê-lo de maneira muito diferente à primeira: se o filme –ou o livro- mudou, o fez porque nós nos transformamos.
Começar a fazer aulas de dança é, para grande parte das alunas, uma novidade. É, portanto, uma mudança na vida: o corpo começa a aprender novos repertórios; o ouvido, novos sons; o rosto, novas expressões. Aos poucos, vamos esculpindo dentro de nós mesmas uma outra pessoa que não existia. Isso parece muito com o bom trabalho de transformação psicológica: “dançar é esculpir com música”, trabalhando diretamente nossas emoções, estando em contato com o palpitar da vida e encontrando-nos conosco (Olalla, 1995). “Através do movimento a dança nos permite possibilidades de ser que não tivemos”, que a vida nos tirou e/ou que não nos atrevemos a experimentar. A dança faz uma metáfora direta da vida: se consigo fluir na dança e transformar meus movimentos, minha postura e minha expressão, isso já é uma mudança de vida que pode trazer muitas outras.

Um dos fatores que facilita o crescimento da autoconfiança na dança do ventre é que a mesma não tem requisitos rígidos relativos ao tipo de corpo da dançarina, a sua contextura ou idade. O que interessa é a beleza do movimento e o sentir-se bem consigo mesma, sentindo-se ao mesmo tempo apoiada pelo grupo de mulheres que compartilham a dança. Isso, aunado ao fato de que quase todas as dançarinas árabes famosas seriam consideradas “gordinhas” na nossa sociedade, facilita a aceitação do próprio corpo em uma sociedade de culto à aparência física (o Brasil é campeão mundial em cirurgias plásticas, e deve sê-lo em número de academias por habitante). Vivemos em uma sociedade que cultua a eterna juventude e o corpo perfeito, que tem dificuldades para lidar com a velhice e a morte, e que escraviza homens e mulheres - principalmente as segundas- em padrões estéticos que, para serem mantidos, precisam de rituais que são praticamente sessões de tortura: tratamentos dolorosos contra a celulite e a gordura localizada, musculação frenética, dietas absurdas, bronzeamento artificial, cremes e cosméticos, cirurgias estéticas e depilações variadas, aparelho nos dentes por qualquer motivo, balanças “de plantão” em todas as farmácias... A indústria da beleza fatura milhões em cima do nosso sofrimento!

Em meio a essa loucura, ter uma opção como a dança do ventre facilita uma relação muito mais sábia com o próprio corpo e, como dizem as alunas, “faz bem para a alma”. É um espaço de resistência em um mundo de crescente solidão; é um cantinho em que as pessoas se conectam consigo mesmas e com outras. Mas isso não acontece da noite para o dia. As pessoas chegam às aulas envergonhadas da própria aparência, sentindo-se feias por detalhes às vezes imperceptíveis, pensando que serão proibidas de entrar na dança por não terem um físico perfeito –idealização da sociedade de consumo- ou por terem alguma dificuldade de movimento. Como em toda boa terapia, então, na medida em que as pessoas vão aprofundando seu trabalho corporal passam por momentos de frustração, de sentirem raiva ou desânimo, ou medo de serem observadas por outros; momentos de descobrir coisas que doem e que provavelmente têm relação com aspectos anteriores da nossa vida. Há avanços e regressões; há superações e dificuldades, e é um processo de aprendizagem que não acaba nunca. Mas o prazer de dançar é mais forte e faz com que as pessoas compareçam, treinem, se mostrem, se arrisquem. É um processo de ganhos para a vida, em meio à leveza da alma e o fluir do movimento.

Alejandra León Cedeño

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Sorria!

Mas não se esconda atrás deste sorriso.
Mostre aquilo que você é.
Sem medo.
Existem pessoas que sonham.
Viva. Tente. Felicidade é o resultado desta tentativa.
Ame acima de tudo. Ame a tudo e a todos.
Não faça dos defeitos uma distância e, sim uma aproximação.
Aceite. A vida, as pessoas.
Faça delas a sua razão de viver.
Entenda os que pensam diferentemente de você.
Não os reprove.
Olhe à sua volta, quantos amigos...
Você já tornou alguém feliz?
Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo?
Não corra...
Para que tanta pressa?
Corra apenas para dentro de você.
Sonhe, mas não transforme esse sonho em fuga.
Acredite! Espere!
Sempre deve haver uma esperança.
Sempre brilhará uma estrela.
Chore! Lute! Faça aquilo que você gosta.
Sinta o que há dentro de você.
Ouça... Escute o que as pessoas têm a lhe dizer.
É importante. Faça dos obstáculos degraus para aquilo
que você acha supremo.
Mas não esqueça daqueles que não conseguiram subir
a escada da vida.
Descubra aquilo de bom dentro de você.
Procure acima de tudo ser gente.
Eu também vou tentar!

Autor Desconhecido.

sábado, 7 de agosto de 2010

Expressão na Dança do Ventre

Um dos maiores enclaves na dança do ventre é visível. Logo aos primeiros momentos de uma apresentação: a expressão facial que a bailarina assume quando executa os movimentos.

Quantas vezes vemos bailarinas dançando inexpressivamente, independente de como se desenvolvem os ritmos, as paradas e retomadas, aberturas e grand finales. Sua técnica pode ser desenvolvida, mas não cativa seu público e seu espetáculo mais parece pura demosntração de agilidade corporal.

A música é, antes de tudo, uma manifestação de sentimento. O artista é o expert em expressar sentimentos, crenças e sensações. Quem dança tem que saber interpretar, à seu modo essa manifestação. Só que o movimento , sem a expressão facial condizente, denota amadorismo, tensão e insegurança para incorporar a música.

A bailarina pode ser ótima tecnicamente, mas se seu rosto não traduz emoção, sua dança fica comprometida. O público divaga e o espetáculo perde a força.

Esqueça os aplausos por enquanto. Seja realista e deixe de lado as fantasias acerca de seu conhecimento e experiência. O público vai apreciar isso ou não com o tempo. Tenha em mente a idéia de que somos eternas aprendizes.

Sua expressão deverá alterar-se ao longo do tempo, sempre buscando o equilíbrio. O ponto de equilíbrio da música-dança-expressão facial com a música possui é o espaço rosa; os opostos são os fatores que tornam a dança "caricata". A harmonia visual da bailarina profissional é fator tão importante quanto a dança em sí.

Mas por que falar da expressão facial na dança do ventre ? Na verdade, esse aspecto é negligenciado pela maioria daquelas que aprendem, praticam ou passam a informação do aprendizado adiante. A dança do ventre no Brasil ainda está em estágio embrionário apesar de suas raizes por aqui terem sido plantadas há trinta anos atrás . Em função desse período, percebemos que o público torna-se cada dia mais exigente, e apto a avaliar a dança visando a qualidade como condição essencial. Esse fator passará a ser uma exigência nos próximos anos.

Em poucas palavras: "quando você dança deve incorporar a música".

Aquelas que conseguem fazer esta fusão de forma "natural", conseguem interpretar como verdadeiras artistas sua arte. Assim, acordam no público, sentimentos adormecidos e oferecem aos expectadores um mundo encantador.. A presença de palco nada mais é do que a habilidade de coordenar sua técnica com a perfeita expressão ao dançar espallhando a divina energia da arte por todo o ambiente.

Experimente isto e receba a recompensa por seu esforço: olhos brilhantes e o sorriso que toda bailarina procura ao final de sua apresentação estarão lá esperando por você.

Jorge Sabongi

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Declaração de Amor

Desde que me viu pela primeira vez, você se apaixonou. Sei que esperava ansiosa pelo nosso reencontro e eu sonhava com o momento em que finalmente estaria em seus braços.

No início do relacionamento tivemos algumas dificuldades de adaptação, mas com a convivência nos tornamos companheiros inseparáveis.

O tempo passa e continuo fiel ao seu lado. Todos os dias espero ansioso que me procure, nem que seja apenas para envolver o seu corpo em um rápido abraço.

Sem você fico inerte, sem vida, apagado. Mas quando você me toca, tudo se transforma e ganha cor. Seu perfume já está impregnado em mim e aonde quer que eu vá todos podem sentí-lo.

É verdade que existem muitos como eu por aí, mas você me escolheu. Quando estamos em público e nos separamos por alguns momentos, sinto que seus olhos me procuram o tempo todo. Sei que sente ciúmes e ficaria muito triste se me perdesse.

No que depender de mim, estaremos sempre juntos. Não lhe troco por nenhuma mulher mais jovem, pois pretendo envelhecer ao seu lado. Mas não se preocupe porque, mesmo "velhinho", se me cobrir de cuidados, estarei sempre em forma para que você possa se orgulhar do seu companheiro.

Te adoro!

Para minha amada bailarina, do seu querido Véu de Dança do Ventre.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Abrindo a porta!


Numa terra em guerra, havia um rei que causava espanto.
Cada vez que fazia prisioneiros, não os matava, levava-os
a uma sala, que tinha um grupo de arqueiros em um canto
e uma imensa porta de ferro do outro, a qual haviam gravadas figuras de caveiras.

Nesta sala ele os fazia ficar em círculo, e então dizia:

- vocês podem escolher morrer flechados por meus
arqueiros, ou passarem por aquela porta e por mim lá
serem trancados.
Todos os que por ali passaram, escolhiam serem mortos
pelos arqueiros.

Ao término da guerra, um soldado que por muito tempo
servira o rei, disse-lhe:
Senhor, posso lhe fazer uma pergunta?

- Diga, soldado.
- O que havia por trás da assustadora porta?
- Vá e veja.
O soldado então a abre vagarosamente, e percebe que a
medida que o faz,
raios de sol vão adentrando e clareando o ambiente, ate
que totalmente aberta, nota que a porta levava a um caminho que sairia rumo a liberdade.
O soldado admirado apenas olha seu rei que diz:
Eu dava a eles a escolha, mas preferiram morrer a arriscar
abrir esta porta.

Quantas portas deixamos de abrir pelo medo de arriscar?
Quantas vezes perdemos a liberdade, apenas por sentirmos
medo de abrir a porta de nossos sonhos?


(Autor desconhecido)

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Os Chakras



1º CHAKRA - MULADHARA
Localiza-se em cima da base da coluna ou cóccix. A cor associada a este chakra é a vermelha (côr secundária preto). O elemento a ele associado é a terra. Rege o sistema locomotor, as glândulas endócrinas, rins, coluna espinal, cólon, pernas e ossos. Está associado a terra e a matéria, a vitalidade, a saciedade dos desejos, dar fundamento (bases), coordenação física e sobrevivência. Dá vitalidade ao corpo físico. É a força da vida, da sobrevivência, auto-preservação e instintos. As gemas e minerais a ele associados são o rubi, a granada, a hematita, o jaspe sanguíneo, a turmalina preta, a obsidiana, o quartzo fumado. Quanto aos alimentos que lhe são benéficos: as proteínas (carne e produtos lácteos não são recomendados), frutos vermelhos e vegetais.
Este chakra indica como qualidades e lições a aprender: assuntos relacionados ao mundo material, sucesso. O corpo físico, o domínio do corpo. Base (fundação), individualidade, estabilidade, segurança, imobilidade, tranquilidade, saúde, coragem, paciência.
Pode também manifestar como qualidades negativas, se a pessoa estiver funcionando numa baixa vibração, as seguintes características: egocentrismo, insegurança, violência, ganância, fúria; demasiada preocupação com a própria sobrevivência; tensão na coluna e prisão de ventre.

2º CHAKRA - SVADHISTHANA
Localiza-se logo acima dos órgãos reprodutores, acima do osso púbico. A cor associada a este chakra é a laranja. O elemento associado é a água. Rege os órgãos reprodutores, ovários, testículos, próstata, genitais, baixo ventre, bexiga, vesícula. Está associado a sexualidade, criatividade, procriação, sensualidade, habilidade de sentir emoções, contentamento, assimilação dos alimentos, força física, vitalidade e sexualidade. As gemas e minerais a ele associados são a turmalina, coral, calcite dourada, âmbar, citrina, topázio dourado, aventurina pêssego. Quanto aos alimentos que lhe são benéficos: líquidos, frutos e vegetais laranjas.
Este chakra indica como qualidades e lições a aprender: dar e receber, emoções, desejos, prazer, amor sexual / passional, movimento, assimilação de novas ideias, saúde, família, tolerância, abandono (entrega), trabalhar harmoniosa e criativamente com os outros.
Pode ainda manifestar como qualidades negativas, se a pessoa estiver funcionando numa baixa vibração, as seguintes características: exagerada indulgência com a comida ou sexo, dificuldades sexuais, confusão, ausência de objectivos, ciúme, inveja, desejo de possuir, impotência, problemas uterinos e/ou de bexiga.

3º CHAKRA - MANIPURA
Localiza-se em cima da boca do estômago (acima do umbigo e abaixo do osso esterno – peito). A cor associada a este chakra é o amarelo. O elemento a ele associado é o fogo. Rege todos os órgãos localizados na barriga: fígado, vesícula biliar, pâncreas, supra-renais, músculos e estômago e ainda o sistema nervoso. Está associado ao poder. Dá a vitalidade, força para exprimir emoções e para ter integridade. Tem como função vitalizar o sistema nervoso simpático bem como os processos digestivos, o metabolismo e as emoções. As gemas e minerais a ele associados são a citrina, o topázio dourado, o âmbar, o olho de tigre, a calcita dourada e o ouro. Os alimentos benéficos: os amidos, e as frutas ou vegetais amarelos.
Este chakra indica como qualidades e lições a aprender: vontade, poder pessoal, autoridade, energia, controle do desejo, auto-controle, brilho (esplendor), calor humano, despertar, transformação, humor, riso, imortalidade, tomar mais do que se pode assimilar ou usar, demasiado ênfase no poder e/ou identificação, fúria, medo, ódio, problemas digestivos.

4º CHAKRA - ANAHATA
Localiza-se no centro do tórax entre os mamilos (no meio do peito na área do osso esterno). A cor associada a este chakra é o verde (cor secundária, pirite). O elemento associado a ele é o ar. Rege a glândula do timo, coração, sistema circulatório, braços, mãos, pulmões. Associado ao coração e ao amor abnegado pela transcendência do ego e do julgamento. As suas funções são amor e paz incondicional; dá a habilidade (capacidade) de amar a si próprio e aos outros incondicionalmente. Ancora, dá fundamento a força-vida do Eu Superior. As gemas e minerais associados a ele são a esmeralda, turmalina verde e rosa, malaquita, jade verde, aventurina verde, crisopásio, quartzo rosa, rubi. Os alimentos que lhe são benéficos são as frutas e vegetais verdes.
Este chakra indica como qualidades e lições a aprender: divino / incondicional amor. Perdão, compaixão, compreensão, equilíbrio, consciência de grupo, união com a vida. Aceitação, paz, abertura, harmonia, contentamento.
Pode manifestar, se a pessoa estiver funcionando numa baixa vibração, como qualidades negativas, as seguintes características: repressão do amor, instabilidade emocional, desequilíbrio, problemas de coração e circulação.

5º CHAKRA - VISHUDHA
Localiza-se na garganta. A cor a ele associada é o azul turquesa. A elemento: o Akasha e o éter. Rege a glândula tiróide, para-tiróide, hipotálamo, garganta, boca. Está associado ao mundo da comunicação, expressão, audição e todos os usos do som e da palavra. As suas funções incluem a criatividade, receptividade, habilidade para comunicar, discurso, som, vibração, comunicação. Tem como gemas e minerais associados a turquesa, a celestite, o topázio azul, a sodalite, o lápis lazuli, a agua marinha, a azurite e a ryanite. Os alimentos benéficos são: as frutas e vegetais azuis e púrpura.
Este chakra indica como qualidades e lições a aprender: poder da palavra falada, verdadeira comunicação, expressão criativa no discurso, na escrita, nas artes. Integração, paz, verdade, conhecimento, sabedoria, lealdade, honestidade, confiança, amabilidade, gentileza.
Pode manifestar como qualidades negativas, se a pessoa estiver funcionando numa baixa vibração, as seguintes características: problemas na comunicação e/ou discurso, excesso de uso insensato do conhecimento, ignorância, falta de discernimento, depressão e problemas da tireóide.

6º CHAKRA - AJNA
Localiza-se no centro da testa entre as sobrancelhas. É conhecido como 3º olho ou 3ª visão. A cor associada a este chakra é o azul índigo (azul escuro). O elemento associado é a luz. Rege a glândula pituitária, o olho esquerdo, o nariz e orelhas. Está associado a telepatia, clarividência, intuição e desenvolvimento mental. Dá visão interior, intuição e a habilidade de se conhecer a si próprio. Vitaliza o baixo cérebro (cerebelo) e o sistema nervoso central. Responsável pela Visão. Os minerais e gemas associados a ele são o lápis lazuli, azurite, sodalite, cristal de quartzo puro, safira, turmalina. Os alimentos que lhe são benéficos são os da côr azul ou púrpura, frutas e vegetais.
Este chakra indica como qualidades e lições a aprender: realização da alma, intuição, "insight", imaginação; clarividência, concentração, paz de espírito; sabedoria, devoção, percepção para além da dualidade.
Pode manifestar como qualidades negativas, se a pessoa estiver funcionando numa baixa vibração, as seguintes características: falta de concentração, medo, cinismo, tensão, dor de cabeça, problemas nos olhos, pesadelos e demasiado deslocamento deste mundo.

7º CHAKRA - SAHASRARA
Localiza-se no topo da cabeça, prolongando-se mais acima. É a abertura para a Consciência Universal. A cores associadas a este chakra são: violeta, lilás, roxo, branco, prateado ou dourado. O elemento associado são os pensamentos e a vontade. Rege a glândula Pineal, córtex cerebral, sistema nervoso central, olho direito. Vitaliza o cérebro superior (cerebrum). Está associado ao mundo espiritual e à ligação com o Divino. Tem como gemas e minerais associados: a ametista, alexandrite, diamante, sugilite, fluorite púrpura, cristal de quartzo, selenite. Este chakra associa-se à ideia de jejum e também às frutas e vegetais de côr violeta e púrpura.
Indica como qualidades e lições a aprender: unificação do Eu Superior com a personalidade humana, união com o infinito, vontade espiritual, inspiração, unidade, sabedoria e compreensão divina. E ainda, idealismo, serviço voluntário (desinteressado), percepção além espaço e tempo e conformidade de consciência.
Pode manifestar como qualidades negativas, se a pessoa estiver funcionando numa baixa vibração, as seguintes características: falta de inspiração, confusão, depressão, alienação, hesitação em servir, senilidade.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Dança do Ventre na Gravidez

A gestação é um dos momentos mais importantes da vida de uma mulher; no qual seu corpo modifica-se e prepara-se para gerar e pôr no mundo uma nova vida.

Dançar é uma forma de exteriorizar nossas emoções, e sentirmos bem consigo mesmo. Na gravidez não devemos nos privar de realizar essas sensações que nos provoquem bem estar.

Por isso, a partir do terceiro mês de gestação, e com a devida autorização do médico obstetra, é totalmente saudável e permitido a prática da Dança do Ventre com o acompanhamento e orientação necessária, além dos cuidados e restrições próprios desta fase.

Pesquisas sobre a origem desta dança, mostram que até mesmo antes da mais antiga civilização reconhecida historicamente, a dos Sumérios, na região da Ásia, situada entre os rios Tigres e Eufrates (partes hoje do Iraque e do Irã) eram praticados rituais sagrados em honra das divindades femininas, homenageando a Grande Deusa Mãe. As mulheres dançavam ao redor do fogo, venerando a natureza, a Terra (símbolo da fertilidade), a Lua; elas se ofertavam como filhas a serviço de sua Deusa, e procuravam receber a força da Grande Mãe.

Esta prática milenar, era usada pelas mulheres desde os primórdios da civilização, como preparação pra o parto, celebração das colheitas e culto à Deusa. Esses rituais sagrados tinham caráter religioso e de extrema importância para a mulher, que não disponibilizava da tecnologia e recursos atuais. Nos tempos antigos não existia antibióticos, nem cesariana, nem nenhum tipo de recurso atual usados para o parto ou qualquer problema decorrente dele. A Dança do Ventre como culto à Deusa era a única fonte que trazia a força e o preparo necessários para a mulher, tanto físico quanto psicológico.

O Ventre é o símbolo do útero da Terra; e ambos eram semeados, um pelo coito e a outro pelo plantio das sementes. Em época de lua cheia, no momento da semeadura, homens e mulheres acasalavam-se na terra arada, esperando que o céu fizesse o mesmo com a Terra, fecundando-a. O verbo "semear" tem a mesma origem da palavra "sêmen". Assim como a Terra precisava estar preparada para o plantio, a mulher precisava estar preparada para a gestação e o parto. Essa preparação era conseguida através da fé na Deusa Mãe juntamente com a força, respiração e consciência adquiridos através da dança.

Não trata-se de apenas uma atividade física com técnicas rígidas, mas sim uma dança da alma. E nada melhor do que sua prática para realizar esse contato com o divino, o resgate do eu-feminino, o retorno à suas origens e a formação de um elo de ligação com nossos ancestrais e com todas as forças da natureza; descobrindo que todas nós somos Deusas também. Não há nada mais belo do que uma mulher dançando e celebrando a vida na gravidez, com muita leveza e feminilidade; pois esse é o verdadeiro sentido desta dança: O dom de dar a vida através do seu Ventre.


segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Viva a Vida!

"Por muito tempo, eu pensei que a minha vida fosse se tornar uma vida de verdade. Mas sempre havia um obstáculo no caminho, algo a ser ultrapassado antes de começar a viver, um trabalho não terminado, uma conta a ser paga. aí sim, a vida de verdade começaria. Por fim, cheguei à conclusão de que esses obstáculos eram a minha vida de verdade. Essa perspectiva tem me ajudado a ver que não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho! Assim, aproveite todos os momentos que você tem. E aproveite-os mais se você tem alguém especial para compartilhar, especial o suficiente para passar seu tempo; e lembre-se que o tempo não espera ninguém. Portanto, pare de esperar até que você termine a faculdade; até que você volte para a faculdade; até que você perca 5 kg; até que você ganhe 5 kg; até que seus filhos tenham saído de casa; até que você se case; até que você se divorcie; até sexta à noite até segunda de manhã; até que você tenha comprado um carro ou uma casa nova; até que seu carro ou sua casa tenham sido pagos; até o próximo verão, outono, inverno; até que você esteja aposentado; até que a sua música toque; até que você tenha terminado seu drink; até que você esteja sóbrio de novo; até que você morra; e decida que não há hora melhor para ser feliz do que agora mesmo...
Lembre-se: felicidade é uma viagem, não um destino!"

(Alfred Henfil)